Soneto Para o Estudante
O caminho é, muitas vezes, cansativo
A escalada é íngreme e penosa!
Oh, existência vil e tenebrosa!
O que tenho, que eu tenho e que eu não vivo?
O aprendiz não pode andar, então rasteja
Sofregamente agarra-se – as mãos feridas,
Calejadas, rotas – ao que chama vida.
Estar de pé! É tudo quanto almeja!
Não tem vida própria. Sofre e agoniza.
Como dói, aprendiz, olhar adiante
E ver, tão longe, seu sonho de infante...
Porém, corajoso, persegue o que precisa!
Atrás, o passado perde-se em memória.
Aprendi. No fim da estrada eis a vitória.
Para aqueles que pensaram ser fácil, mas não desistiram ao verem que estavam equivocados.
Gustavo Carneiro de Oliveira
16.11.2005
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