sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soneto Para o Estudante

Soneto Para o Estudante

O caminho é, muitas vezes, cansativo
A escalada é íngreme e penosa!
Oh, existência vil e tenebrosa!
O que tenho, que eu tenho e que eu não vivo?

O aprendiz não pode andar, então rasteja
Sofregamente agarra-se – as mãos feridas,
Calejadas, rotas – ao que chama vida.
Estar de pé! É tudo quanto almeja!

Não tem vida própria. Sofre e agoniza.
Como dói, aprendiz, olhar adiante
E ver, tão longe, seu sonho de infante...

Porém, corajoso, persegue o que precisa!
Atrás, o passado perde-se em memória.
Aprendi. No fim da estrada eis a vitória.

Para aqueles que pensaram ser fácil, mas não desistiram ao verem que estavam equivocados.

Gustavo Carneiro de Oliveira
16.11.2005

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