(originalmente publicado em)
Itabuna, sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Soneto do Entardecer
Na rutilância deste sol de outubro,
Que sobre o mar faz doidos holofotes,
Olho a mim mesmo e penso: “Tenho sorte!”
Pois tão-somente é o teu rosto que eu descubro.
Distraído, contemplando uma gaivota,
Eu penso em ti, que me chegaste qual presente.
É o teu nome que não sai da minha mente
Desde o dia em que bateste em minha porta
Deita o sol, atrás da linha do horizonte
Na minha boca, sinto o gosto do teu beijo.
Das tuas mãos, sinto o toque em minha fronte.
Amo-te tanto, anjo mais que perfeito!
Mesmo a imensidão do mar que eu vejo
Não é maior que o amor guardado no meu peito!
Itacaré, 22.10.2005
Gustavo Carneiro de Oliveira
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