(originalmente publicado em)
Itabuna, sexta-feira, 11 de novembro de 2005
Soneto do Alvorecer
Do promontório vejo a luz da aurora
Que se aproxima colorindo o mundo
O vento é frio, o mar, gelado e fundo...
Com calafrios, penso em ti agora.
Torso desnudo, anseio por teu peito
A estirar-se sobre o meu, na areia...
Vem, ó meu sol, acende e me incendeia!
Faze-me teu, Amor, faze ao teu jeito!
Rolemos sob o sol, sorvamos seu calor
Deixemos que se fundam saliva e suor
Deixa minha língua explorar o teu sabor!
Por fim, exaustos, enlaçados num abraço
Deixemos o mar lavar nosso cansaço...
Amanheceu, Amor, apressa o passo!
Itacaré, 23.10.2005
Gustavo Carneiro de Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário