Soneto de Esperança
Neste fim de eras instáveis
Sonhos conquistam terrenos
Seriam ilusões, quimeras impalpáveis?
Ou o advento de tempos serenos?
Pontas soltas transformam-se em laços
E desatam tormentosos nós
Quem vagava, suspenso no espaço,
Encontra-se, e não mais está só.
Não mais temo a noite escura!
É chegada a luz da aurora
Suplantando, do homem, as agruras.
Toda melancolia de outrora
Desfez-se. O momento é de ternura.
A mim, nada mais me devora!
Gustavo Carneiro de Oliveira
30.08.2005
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