sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soneto de Esperança

Soneto de Esperança

Neste fim de eras instáveis
Sonhos conquistam terrenos
Seriam ilusões, quimeras impalpáveis?
Ou o advento de tempos serenos?

Pontas soltas transformam-se em laços
E desatam tormentosos nós
Quem vagava, suspenso no espaço,
Encontra-se, e não mais está só.

Não mais temo a noite escura!
É chegada a luz da aurora
Suplantando, do homem, as agruras.

Toda melancolia de outrora
Desfez-se. O momento é de ternura.
A mim, nada mais me devora!

Gustavo Carneiro de Oliveira
30.08.2005

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