segunda-feira, 11 de maio de 2020

Bolsominions versus saúde pública

A bestialidade desses animais bolsonaristas se voltou agora para os profissionais de saúde. Em Brasília, uma manifestação pacífica de técnicos e enfermeiros foi atacada por um grupo de "cidadãos de bem", com palavras grosseiras e intimidação. Um dos atacantes foi identificado como missionário evangélico. Não sei porque não fiquei surpreso.

Em Fortaleza, um ônibus que transportava profissionais de saúde foi apedrejado por esses mesmos grupos.

Mas o que querem essas pessoas?

Essa horda de zumbis bolsonaristas não age mais dentro de qualquer lógica racional. Não dá mais para tratar essas bestas selvagens com parâmetros de humanidade.

Os profissionais de saúde cuidam dos doentes. E como esses animais acham que não existem doentes, que é tudo invenção da "mídia comunista", como temos a idiota da Carla Zambelli espalhando fake news de que estão enterrando caixões vazios, reforçando a teoria da conspiração, o animalado negacionista começa a ver com desconfiança todos os dados oficiais.

Assim, tudo que vai de encontro a essa narrativa lunática criada por eles, alimentada por gente como Jair Bolsonaro, Carla Zambelli e outros dessa mesma corja, torna-se uma ameaça para essa gente não pensante, mas que existe e se multiplica, incentivada pela influência da quadrilha que eles mesmos colocaram no poder.

A atuação dos profissionais de saúde reforça o discurso contrário, que essa legião insiste em dizer que é mentira. Com isto, os profissionais de saúde passam a ser vistos como mentirosos mancomunados com a "mídia comunista" para desmoralizar o líder religioso que seu fundamentalismo os obriga a seguir.

Não é possível lidar com essas pessoas valendo-se de discurso de paz e amor. É preciso neutralizá-las. É preciso calar Jair Messias Bolsonaro e Carla Zambelli, devolvendo-os ao ostracismo de onde jamais deveriam ter saído. A gente está falando de um grupo de negacionistas que querem voltar a movimentar a economia e acham que tudo o que está acontecendo é uma conspiração chinesa para quebrar a economia ocidental e implantar o comunismo no mundo.

Não é possível dialogar com pessoas que atacam aqueles que estão trabalhando na linha de frente do combate ao coronavírus. E os atacam simplesmente porque são profissionais de saúde. E profissionais de saúde, ao clamarem para que as pessoas fiquem em casa, tornam-se uma ameaça. Tornam-se comunistas e inimigos do mito. Bolsonaro já é um fenômeno religioso e está protegido pela horda de fundamentalistas que o seguem por fé.

Não irei me surpreender quando os jornais começarem a divulgar notícias de que esses mesmos grupos de seres sem cérebro terão tentado invadir hospitais de campanha para destruir leitos construídos e atacar as pessoas que estão trabalhando ali.

Quem puder, fique em casa. Mas, se formos para as ruas, tratemos no soco todos os bolsominions que encontrarmos. Tolerar a intolerância é ser com ela conivente. E confundir a reação de defesa com a ação do ataque é má-fé intelectual.

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