Quando fores mata funesta,
Deixa-me ser rio que te atravessa,
Margem enternecida
que perpassa
Os meandros do teu
solo ferido.
Deixa-me ser
colarinho
Quando fores
gravata.
Em teu nó, abraça-me
forte!
Traze algum sentido
à minha destinação.
Mas, quando fores
mão, outra mão serei.
Deixa-me pôr ao teu
lado,
Posto que dedos
trançados
Traduzem o verbo
aninhar.
E quando fores
sorriso, fica!
Deixa-me ser
esperança.
Não te vás a brilhar
noutros olhos
Não permitas que eu
seja saudade.
Rio, 05 de julho de 2018.
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