Guarda memórias na tua algibeira
Quando é noite e o frio te abraça.
Posto que, ao veres vazios teus bolsos,
Sentirás plena tu'alma, imersa
Nas lembranças de olhos que sorriem.
Guarda e rememora: feliz encontro
Entre o pretérito perfeito
E o conjugar dos verbos todos,
Em tempos, modos e pessoa singular.
Tira do bolso a paz e a doce ausência,
Pois te ronda o sono e faz-se tarde.
Sonha! Quando a saudade te contorna,
Põe-te vulnerável: emoção eruptiva
Como gêiseres que brotam.
Deixa te enlevar, do forro da casaca
Trazido à tona por dedos curiosos,
Alegria vaga de quem traz consigo
Recordações, desvarios, devaneios
Que felicidade alguma ousa pôr fim.
Rio, 11 de julho de 2018.
Posto que, ao veres vazios teus bolsos,
Sentirás plena tu'alma, imersa
Nas lembranças de olhos que sorriem.
Guarda e rememora: feliz encontro
Entre o pretérito perfeito
E o conjugar dos verbos todos,
Em tempos, modos e pessoa singular.
Tira do bolso a paz e a doce ausência,
Pois te ronda o sono e faz-se tarde.
Sonha! Quando a saudade te contorna,
Põe-te vulnerável: emoção eruptiva
Como gêiseres que brotam.
Deixa te enlevar, do forro da casaca
Trazido à tona por dedos curiosos,
Alegria vaga de quem traz consigo
Recordações, desvarios, devaneios
Que felicidade alguma ousa pôr fim.
Rio, 11 de julho de 2018.
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