quarta-feira, 12 de julho de 2017

Velha Estrada Nova

Velha Estrada Nova

Deixaram de ver quantas belas paisagens
Meus olhos, porque, temente, não te segui?
Caminho vistoso do qual não desisti
Para onde levas? Para quais paragens?

Por insetos, por torrentes e por flores
Foste presenteado pelas estações.
Quantos invernos, primaveras ou verões
Sobre ti não vi lançarem suas cores?

Trilha serpenteia aonde não conheço,
Quiseram retornar até aqui meus pés,
Por tão íngremes encostas, tortuosas

Por tantos escorregões, tantos tropeços...
Não mais te vejo, doravante, de viés,
Sigo adentro, estrada bela e sinuosa.

Rio, 12/07/2017

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