quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Rio de Janeiro - um estado terrorista

Entendo terrorismo como o conjunto de ações violentas direcionadas a grupos determinados ou indeterminados de pessoas, com o objetivo de pressionar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa que seja de interesse de quem o pratica.

Um exemplo disso acontece quando o governo do estado tenta asfixiar grupos de estudantes bolsistas de uma universidade pública, retirando deles a possibilidade de subsistência enquanto estudantes. Ao obstar o pagamento das bolsas dos estudantes da UERJ, condição sem a qual parcela do corpo discente fica impossibilitada de permanecer na instituição, o Governo do Estado do Rio de Janeiro exerce pressão para esvaziar a universidade, retirando dela justificativa de sua existência. Sem estudantes, não há razão para haver universidade.

Atualmente a Comissão da Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro é presidida por Rodrigo Amorim, deputado fascista, do PTB, mesmo partido de Roberto Jefferson. Pois o presidente da CCJ da Alerj, o mesmo que quebrou a placa da Marielle, resolveu pôr à votação no dia 04/09, um projeto de lei que propõe o fechamento da UERJ! Para quem interessar, o deputado que protocolou essa bizarrice foi um extremista de direita, Anderson Moraes, do PL. Vale aqui mencionar que é o mesmo partido do governador Cláudio Castro. Fechamos o quebra-cabeça, então?

Quando o governo do estado tenta expulsar alunos da universidade roubando-lhes sua condição existencial ao atrasar o pagamento de verba de caráter alimentício, que são as bolsas, com o fim específico de criar a condição necessária para fechar a universidade, atendendo ao seu interesse neoliberal de privatizá-la, não consigo chamar de outra coisa, que não terrorismo. O que você pensa disso?

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