quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A fuga do enfrentamento trará o fascismo de volta

Política não é só diálogo. É também enfrentamento. Em certos momentos é preciso abrir mão da diplomacia e conclamar a revolta. Em nome da "governabilidade", o Lula demite do seu governo a TERCEIRA mulher para colocar no lugar um homem aliado do Arthur Lira. O aniversariante do dia acabou de entregar a Caixa Econômica Federal ao economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado de Arthur Lira para o cargo.

Se o presidente da Câmara já é um entreguista de mão cheia que atua em prol do sistema bancário privado, tendo agora nas mãos um banco público, é intuitivo prever que poucas, ou nenhuma, serão as medidas de enfrentamento ao rentismo pelo sistema bancário público.

Com popularidade em queda, Lula segue sua política de composição com a burguesia, empurrando na classe trabalhadora os ônus decorrentes do empoderamento político dos bancos e entidades financeiras. Não vale dizer que vai governar para os pobres e permitir taxas de juros altíssimas que devoram seus salários e enriquecem ainda mais os banqueiros.

Por fugir do enfrentamento, Lula impõe ao Brasil um altíssimo preço quando não tiver mais apoio popular e levar uma rasteira da direita para quem ele está hoje abrindo caminhos. A ascensão da extrema direita será uma consequência direta e inevitável dessa desmobilização popular por falta de enfrentamento do Presidente Lula, em nome de um suposto diálogo com a oposição. O golpe vem. E quem pagará o preço quando Lula cair será a população.

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